quarta-feira, 30 de novembro de 2011

@uniãoterceirão

Acredito que alguns de vocês entraram na minha vida com um propósito, como anjos. Outros só participaram de variados momentos importantes. Se for pra falar de amizade, que seja com carinho e sinceridade. Se for pra falar de amizade, que seja de vocês. Que tenha sido verdadeira cada palavra dita. Que tenha sido significativo cada abraço. Posso afirmar que amizades como a nossa, são simples e ao mesmo tempo intensas. Eu, particularmente quando conheço alguém, tenho por hábito confiar. E confiei de olhos fechados, nas pessoas que defini como anjos. Criou-se um laço entre muitos de nós, um laço de amizade. Isso foi quase inacreditável. E até hoje me pergunto como pessoas tão diferentes, conseguiram criar uma afinidade tão intensa. A explicação pra isso tudo se chama, carinho e convivência. Agradeço a Deus, todos os dias. Por existir pessoas tão lindas em minha vida. Sempre que precisei de apoio, seja de qualquer tipo, encontrei vocês. E agradeço de coração. E se o destino nos uniu, nos permitiu viver tudo que vivemos, é porque existe algo real aqui. E o que há de real, vou levar pro resto da minha vida. Confesso que tenho sorte de ter vocês. Espero que a amizade que criamos seja cultivada, mesmo após o final do nosso ano letivo. Desejo de todo coração que estejamos sempre ao lado uns dos outros. Porque apesar de tudo, cada um de vocês sempre vão ser importantes pra mim. Sua imaginação te preenche, e seus amigos te dão colo, vodka e dias incríveis. Enfim, a vida segue. Mas, não se percam de mim.

Dedicado á @uniaoterceirao: Aléxia Barreto, Alana Soares, Bruna Queiroz, Felipe Oliveira, Filipe Silva, Filipe Souza, Hilem Goncalves, Janaína Almeida, Jefferson Mascarenhas, Karen Santana, Yago Menezes e Thiago Barauna.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Adeus

Estava passando como de costume em frente aquela praça próxima a casa dela. E encontrei-a sentada em um banco. Com certeza ela não era a mesma de antes. E dessa vez ela carregava um sorriso nos lábios. Suas unhas haviam crescido e seu cabelo também. As roupas eram diferentes e o perfume já não era tão doce. Eu fiz de tudo para me aproximar dela. Mandei as mensagens que ela tanto gostava, dei a atenção que ela sempre quis. Mas, dessa vez o olhar dela em minha direção era completamente vazio. Até achei que ela conseguia olhar através de mim. Era como se eu não existisse. Ela me ignorava completamente. Tentei falar no ouvido dela as nossas antigas juras de amor. Mas, ela nem se moveu. Tentei beijá-la, mas ela recuou. Quando sentei ao lado dela, lembrei-me do passado. Lembrei-me de todas as noites que ela me ligava só pra me desejar boa noite e de todas as demonstrações de afeto que nunca foram correspondidas. E devo admitir que sinto saudade do amor intenso que existiu entre nós. Sinto saudade da paz que aquela menina me trazia. Aquela menina, que hoje se tornou mulher. Passei a mão nos cabelos dela da forma que ela mais gostava, fiz as mesmas palhaçadas para fazê-la sorrir como de costume. Mas, infelizmente aquele sorriso nos seus lábios era para outro homem que a observava do outro lado da rua. Enganei-me achando que ela não iria me esquecer. Percebo que estive errado e prossigo arrependido. A verdade é que ninguém estará disponível a vida toda. E deixa eu te contar que nem foi necessária uma vida. Um ano bastou para que, a minha menina pudesse perceber que o eu dela não estava em mim. E assim, ela decidiu buscar a felicidade por outros caminhos. Eu a deixei ir. E acreditei que nunca sentiria a falta dela. Estupidamente arrependido, queria ao menos a chance de uma última conversa. Ela virou-se para mim, disse adeus e se foi.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Interior

Ela andava pela sala com aquele velho moletom de sempre. Parada, ficou observando a chuva. Com o rosto que aparentava estar cansado e o cabelo totalmente bagunçado. Quem observava, dizia que ela parecia estar morta e sem ânimo. Parecia que não existia mais vida naquele corpo. Ela pegou um velho álbum de fotos e desejou que tudo fosse esquecido. Impossível, pois restaram milhares de lembranças. Não sei explicar como foi que aconteceu. Mas, ela foi se acostumando. E aos poucos não restava mais dor alguma. Ela secou. Secou tudo aquilo que machucava demais, secou tudo que era intenso demais. Tudo se perdeu, até as lágrimas. Hoje, ela sabe que nenhuma saudade vai machucá-la. E que nenhuma vazio vai incomodá-la. Sem esperar nehuma mudança, ela mudou. O sorriso dela se manifestou. E com um brilho tão intenso que ofuscou o sol. Ela seguiu em frente e nem percebeu como o tempo passou rápido. E acabou levando consigo tudo que fazia mal. E aí, ela percebeu que nem sentiu falta daquilo que foi embora.