As palavras afogaram-se em lágrimas, e deixaram de ser ditas. As atitudes são afobadas e, simplesmente não combinam com os sentimentos. As acusações são incoerentes e as defesas sem fundamento algum. Sentimentos atormentados, ligados á um laço invisível que nos unia e ainda une. A ausência é visível, a distância é aparente. Dessa vez, por motivos desconhecidos. As mesmas lágrimas que saem dos meus olhos, rolam por minha alma. Minha mente mais uma vez não trabalha direito. Por falta de concentração, por falta de capacidade. E meu sorriso, agora por motivos claros, aparece cada vez mais escasso. É humilhante a sensação de precisar de alguém para se sentir bem. E o meu sorriso, brilha bem mais, ao lado de quem amo. Agora, todos os motivos pelo qual meu coração acelerava não fazem mais parte da minha realidade. Palavras de conforto, cumplicidade e carinho foram diminuindo com o tempo. Tempo que é precioso, mas não preciso. Preciso daquele você, que não é mais você, que não se localiza no tempo. Tempo no qual deixou que os contatos ficassem cada vez mais nulos. E aquele laço invisível do qual tanto falo, parece insistir em não se romper. Dentro da minha alma, do meu coração. E aquela pergunta na qual eu fazia a mim mesma todo o tempo, permanece sem resposta. Não sei se devo ou se ao menos posso continuar dando voltas nesse laço invisível que nos une. É o que me pergunto o tempo todo: posso?
terça-feira, 25 de junho de 2013
Será que eu posso?
As palavras afogaram-se em lágrimas, e deixaram de ser ditas. As atitudes são afobadas e, simplesmente não combinam com os sentimentos. As acusações são incoerentes e as defesas sem fundamento algum. Sentimentos atormentados, ligados á um laço invisível que nos unia e ainda une. A ausência é visível, a distância é aparente. Dessa vez, por motivos desconhecidos. As mesmas lágrimas que saem dos meus olhos, rolam por minha alma. Minha mente mais uma vez não trabalha direito. Por falta de concentração, por falta de capacidade. E meu sorriso, agora por motivos claros, aparece cada vez mais escasso. É humilhante a sensação de precisar de alguém para se sentir bem. E o meu sorriso, brilha bem mais, ao lado de quem amo. Agora, todos os motivos pelo qual meu coração acelerava não fazem mais parte da minha realidade. Palavras de conforto, cumplicidade e carinho foram diminuindo com o tempo. Tempo que é precioso, mas não preciso. Preciso daquele você, que não é mais você, que não se localiza no tempo. Tempo no qual deixou que os contatos ficassem cada vez mais nulos. E aquele laço invisível do qual tanto falo, parece insistir em não se romper. Dentro da minha alma, do meu coração. E aquela pergunta na qual eu fazia a mim mesma todo o tempo, permanece sem resposta. Não sei se devo ou se ao menos posso continuar dando voltas nesse laço invisível que nos une. É o que me pergunto o tempo todo: posso?
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Ter fé e ver coragem no amor
Faz tempo que não sei o que é sentir saudade de alguém. Faz tempo que não sinto a paz de um amor tranquilo. Faz tempo que não sinto cumplicidade em um olhar. Faz tempo que não sei o que é andar de mãos dadas. O tempo faz com que o coração se torne solitário. A ansiedade faz com que os ponteiros do relógio se arrastem. Faz tempo que não sei o que é ficar abraçado nos dias de domingo, assistindo filme. Faz tempo que fecho os olhos e não há ninguém para lembrar. Pra sorrir junto, ou até mesmo, pra sorrir sozinho enquanto vejo um casal do outro lado da rua e lembro o quanto é bom estar perto de quem se ama. Faz tempo que não escuto palavras que façam meu coração bater mais forte, ou até mesmo, ter vontade de correr pra abraçar quem as disse. É solitário ter um coração que não sabe mais amar. Pra mim, um coração solitário se assemelha mais a um bloco de concreto de uma tonelada que cai sobre suas costas. É pesado e doloroso. Me pergunto se um dia vou conseguir entregar meu coração a alguém mais uma vez. E, ainda assim, me arrisco por aí. E vou. O caminho é longo, mas sempre pode ficar mais bonito, ainda acredito. E acreditar me mantém viva.
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