Once upon a time
terça-feira, 14 de abril de 2015
E em você a vontade de ficar
"Queira saber o que me faz rir, e o que me faz chorar. E faça de tudo para não ser o motivo das minhas lágrimas. Descubra o meu ponto fraco pra cócegas. E o arrepio que eu sinto na nuca. Esqueça o que passou, e siga daqui pra frente. Se quiser mesmo saber de mim, não ouça palavras alheias. Procure você mesmo, conhecer minha essência. Seja sincero. Exponho-me tanto e ainda querem um manual de instruções. Observe, sou tão fácil de decifrar e ainda tem gente que vai pelo caminho oposto. E fazem isso porque tem medo da cumplicidade, e do carinho que eu ofereço. Do amor que eu tenho pra dar. E é por isso que eu continuo sozinha nesse mundo. Se quiser mesmo saber de mim, experimente me observar e não me perguntar. E talvez, assim me desperte a vontade de te contar. E em você, a vontade de ficar."
domingo, 6 de julho de 2014
Breve, mas infinita, eternidade
Você me abraçou e eu senti como se fosse a primeira vez, como se fosse o primeiro encontro. Quanto tempo se passou, e você não passa. Né? Eu não preciso de datas, cartas, roupas antigas, fotos. Não preciso, porque nada disso te mantém mais perto. Você decidiu que a distância era a melhor, mas esqueceu de me avisar. Mesmo que eu rasgue e me livre de uma vez de tudo que me lembra você, mesmo que eu queira te tirar de dentro de mim, não vai adiantar. Você ficou, e não importa se foi contra minha vontade. Você chegou numa intensidade, me pegando totalmente de surpresa. Fazendo minhas pernas tremerem ao te ver. Perdi o foco. Não tive como resistir, eu não podia me negar a sentir. Foi apenas uma noite. Mas, parecia que tinha sido, tipo, há uma eternidade, como se tivéssemos vivido uma breve, mas infinita, eternidade. Nossa breve, porém infinita eternidade estará guardada em mim, para sempre. E mais uma vez, te deixo ir.
terça-feira, 4 de março de 2014
Dos que ainda acreditam no amor
Eu fico abismada com o fato de você ainda sorrir. Eu até acho isso bonito, sabe? Devo considerar um grande avanço, devido ao fato de que você já chorou tanto, já amou tanto. Saiu da escuridão e ainda consegue ser luz. Você consegue sorrir de novo. Você ainda ama. Depois de tantas lágrimas. Depois de todos os fins. Depois de tudo. Você ama deixar o amor acontecer. Você ama sem receio, sem medo. E eu até acho isso bonito, sabe? E sim, essa é uma das coisas que eu mais admiro em você. Você continua dando oportunidade ao amor, mesmo depois de tudo. Você é corajosa. Você ainda se entrega. Se joga do precipício sem pensar se terá alguém pra te salvar lá embaixo. E acredita que não vai acontecer de novo, que dessa vez tudo vai dar certo. Você continua aí, apostando no amor. E acredita que vai encontrar um alguém pra compartilhar seus sonhos e realizá-los. Eu até acho isso bonito, sabe? Quado a mim, não dá. Eu cansei de acreditar. Cansei de buscar o final feliz. Cansei de procurar o verdadeiro amor. Eu demorei pra aceitar, mas aceitei. Aceitei que eu não nasci pra isso. Mas, eu acho lindo que você ainda ama. E, de longe, admiro sua coragem. Coragem de quem ainda tenta, apesar do coração partido. E, sinceramente acho que o mundo é mais bonito por causa de vocês. Que ainda acreditam. Que ainda amam. Que não desistem. Que não banalizam. Que ainda se entregam. Que levam essa enorme vontade no peito. Eu olho pra você, menina. E penso que o mundo não é um lugar tão ruim assim. E no fundo, eu queria ser igual a você.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Das coisas que eu não falo
O que eu sou não lhe diz respeito, porque eu nasci pra poucos. Sobre ser intensa, eu sei. Intensidade que não se conforma com pessoas rasas. Porque eu sou um prato fundo. Intensidade que não se conforma com gostar um pouquinho e querer ás vezes. Eu estou aqui é pra me jogar do último andar do prédio, pra me perder e jamais desperdiçar um dia com quem não sabe ser completo. Então, não me pergunta sobre coisas banais. Queira saber o que me faz rir, e o que me faz chorar. E faça de tudo para não ser o motivo das minhas lágrimas. Descubra o meu ponto fraco pra cócegas. E o arrepio que eu sinto na nuca. Esqueça o que passou, e siga daqui pra frente. Se quiser mesmo saber de mim, não ouça palavras alheias. Procure você mesmo, conhecer minha essência. Seja sincero. Exponho-me tanto e ainda querem um manual de instruções. Observe, sou tão fácil de decifrar e ainda tem gente que vai pelo caminho oposto. E fazem isso porque tem medo da cumplicidade, e do carinho que eu ofereço. Do amor que eu tenho pra dar. E é por isso que eu continuo sozinha nesse mundo. Se quiser mesmo saber de mim, experimente me observar e não me perguntar. E talvez, assim me desperte a vontade de te contar. E em você, a vontade de ficar.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Ser inteira
Nada mais prazeroso que viver. Fazer as pazes com você mesma, diminuir a expectativa e entender que a felicidade não é ter. É ser. Ser o calor, o verão, o frio, o nublado, o inverno, as folhas caindo, o outono, a chuva e a primavera. Escuridão e luz. Felicidade e tristeza. Quero me autorizar á ser inteira. Ora flor, ora espinho. Ora lágrima, ora gargalhada. Ora silêncio, ora gritaria. Ser inteira, mas longe de perfeita. Ser tudo, e somente agora. Rapidamente, pra ontem. E nunca, desatenta ao que mais posso vir a ser. Sem passar por cima de outrem. Sem julgar e apontar o dedo. E nem desmerecer. Perfeição não existe. Não tem rosto e nem alma. Não erra. Não é ninguém. Não aprende. Não tem sobrenome. Não tem nome. E pouco menos, coração. Não tem a magia do que é viver, chance única. Pra acertar e errar. Chorar e rir. E quando for a hora, morrer. Deixar saudade. Deixar lembranças. Deixar herdeiros. Para que a história da humanidade continue a ser escrita.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Somos um só coração
Hoje meu dia acordou tão cinza, quanto no dia em que você se foi. E tenho razão de sentir saudade. Tenho razão de chorar todas as noites, se eu sentir vontade. Tenho razão de querer que você não tivesse ido. Porque quando se foi, sem se despedir, levou um pedaço de mim. E deixou uma lacuna. Hoje, me falta um pedaço. Um pedaço que jamais voltará. Tenho razão de sentir falta das nossas conversas, de simples abraços apertados. E até, de quando não precisava de voz. Sentia-se paz só de estar ao lado um do outro. Hoje, vivo no passado. Vivo de fotos e lembranças. Hoje, vivo querendo entender como serão as coisas daqui pra frente, sem você. A amizade é um amor que nunca morre. E eu sempre vou te amar, meu amigo. E sei que, nessa vida não há mais possibilidade de te ter por perto. Mas, tenho muita fé de que nossa vida é vivida muitas vezes em vários planos. Tenho fé que você está vivo em um desses planos, em outra vida. E meu coração tem plena certeza de que, em outra vida eu ainda serei sua amiga. Sabe, tem coisa que simplesmente não dá pra fazer sem você. Me diz agora, o que vai ser do meu ano novo sem você? Quem vai me acordar se jogando em cima de mim, pra eu ir pra praia? Quem vai comer brigadeiro e assistir filme comigo? Ou até dormir no chão da sala, só pra esperar dar a hora de ir pra bom jesus. E por falar em bom jesus, qual será a graça de voltar lá sem você? E se alguém me chamar pra ir a baía? Será que terei coragem de ir? O que eu faço se quando eu vejo alguém dançando em cima de um carro, eu lembro de você, lembro da gente no réveillon? E quando eu ver uma Strada vermelha passando na rua? Como não lembrar de você e da sua amada "fubica"? A saudade dói, e a dor não cessa. Não cessa porque você nos disse adeus e nenhum de nós estávamos preparados. Saudades eternas, amigo. E, obrigada. Obrigada por ter sido o que você foi pra mim e ter marcado tanto minha vida. Sendo único do jeito que só você é. Obrigada por estar comigo. Obrigada por ter sido meu amigo leal e verdadeiro. Você sempre estará vivo na memória. Sempre fará parte da minha vida, da minha história. Você deixou um espaço em mim, que nunca será substituído. Somos um só coração. Nada vai nos separar, a amizade é tudo. Te amo pra sempre!
Homenagem a Fabrício Marreira de Castro
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Instalibidade
Nunca fui daquelas que fazem sentido. Nunca fui daquelas que andam em linha reta. E só isso explicaria a minha instabilidade, minha falta de chão. Eu voo alto. Eu vou com o vento. Eu me jogo do penhasco e não me importo com o que me espera lá em baixo. Sou instável. Mudo de humor com facilidade. Mudo de lugar constantemente. Me adapto a mim mesma de vez em quando. E eu sei, que ser instável não é uma das melhores características que alguém pode ter. Mas, eu sou. Talvez seja um dos meus lados errados. Mas, talvez seja o que me sustenta. Eu quero tudo, eu quero o mundo. Não suporto meios termos. Não sei lidar com ausências, não gosto de faltas. Gosto de presença e tato. Observo todos os caminhos e vou pra onde o coração gritar mais alto. Vou pra onde o sorriso é mais largo e os olhos brilham mais. Vou pra onde os braços são mais abertos e o abraço é proteção. Vou pra onde sou mais livre. Vou mais pelo que sinto, atropelo o que vejo. E não levo mágoas no coração. Eu quebro a cara se for preciso. Eu me despedaço. No fim, eu me refaço. E recomeço. Sempre inteira. Vou mesmo contra a corrente, aprendi a ser teimosa.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Será que eu posso?
As palavras afogaram-se em lágrimas, e deixaram de ser ditas. As atitudes são afobadas e, simplesmente não combinam com os sentimentos. As acusações são incoerentes e as defesas sem fundamento algum. Sentimentos atormentados, ligados á um laço invisível que nos unia e ainda une. A ausência é visível, a distância é aparente. Dessa vez, por motivos desconhecidos. As mesmas lágrimas que saem dos meus olhos, rolam por minha alma. Minha mente mais uma vez não trabalha direito. Por falta de concentração, por falta de capacidade. E meu sorriso, agora por motivos claros, aparece cada vez mais escasso. É humilhante a sensação de precisar de alguém para se sentir bem. E o meu sorriso, brilha bem mais, ao lado de quem amo. Agora, todos os motivos pelo qual meu coração acelerava não fazem mais parte da minha realidade. Palavras de conforto, cumplicidade e carinho foram diminuindo com o tempo. Tempo que é precioso, mas não preciso. Preciso daquele você, que não é mais você, que não se localiza no tempo. Tempo no qual deixou que os contatos ficassem cada vez mais nulos. E aquele laço invisível do qual tanto falo, parece insistir em não se romper. Dentro da minha alma, do meu coração. E aquela pergunta na qual eu fazia a mim mesma todo o tempo, permanece sem resposta. Não sei se devo ou se ao menos posso continuar dando voltas nesse laço invisível que nos une. É o que me pergunto o tempo todo: posso?
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Ter fé e ver coragem no amor
Faz tempo que não sei o que é sentir saudade de alguém. Faz tempo que não sinto a paz de um amor tranquilo. Faz tempo que não sinto cumplicidade em um olhar. Faz tempo que não sei o que é andar de mãos dadas. O tempo faz com que o coração se torne solitário. A ansiedade faz com que os ponteiros do relógio se arrastem. Faz tempo que não sei o que é ficar abraçado nos dias de domingo, assistindo filme. Faz tempo que fecho os olhos e não há ninguém para lembrar. Pra sorrir junto, ou até mesmo, pra sorrir sozinho enquanto vejo um casal do outro lado da rua e lembro o quanto é bom estar perto de quem se ama. Faz tempo que não escuto palavras que façam meu coração bater mais forte, ou até mesmo, ter vontade de correr pra abraçar quem as disse. É solitário ter um coração que não sabe mais amar. Pra mim, um coração solitário se assemelha mais a um bloco de concreto de uma tonelada que cai sobre suas costas. É pesado e doloroso. Me pergunto se um dia vou conseguir entregar meu coração a alguém mais uma vez. E, ainda assim, me arrisco por aí. E vou. O caminho é longo, mas sempre pode ficar mais bonito, ainda acredito. E acreditar me mantém viva.
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