sábado, 19 de setembro de 2009

A dor de amar


Não é uma dor física, daquela que agente põe a mão pra amenizar. É dor de amor, eu até agora não tive a sorte de um amor tranquilo. Eu infelismente sinto meu coração sendo rasgado, em finos trapos, bem devagarinho. Doendo, rasgando, ferindo, sangrando. E o meu pensamento só me faz lembrar: você. O chão que me faltou aos pés, era o buraco em que eu queria me enterrar. Mais eu quero viver, viver pra te ensurdecer de tanto eu gritar que eu te amo, explodir meus pulmões de tanto chorar, me matar pra ver se te matava, te matar pra ver se renascia. Eu vou rir quando você rir e vou chorar quando cair uma única lágrima dos seus olhos. No fundo, eu só quero te fazer sentir aquilo que eu sinto. Quantas vezes eu já não quis abrir seu peito, tirar seu coração e colocar o meu no lugar. Eu queria que um dia você experimentasse me amar, como eu te amo. Quantas inúmeras vezes eu já não quis rasgar meu peito, te tirar de dentro do meu coração e dizer: vai, segue teu caminho e esquece que eu existo, eu não preciso mais de você. Tudo ilusão, um amor assim não se mata. Sonhei tantas vezes com o momento de te deixar que cheguei a te odiar. Te amo e te odeio, te odeio mais te amo. Eu estou completamente doente de você, mas você sempre dizia: isso passa, com o tempo passa. Hoje tenho que dizer que você tem razão. Ainda te amo, mas me permito amar outras pessoas. Ainda te amo, mas me permito viver sem você. Ainda te amo, mas permito me amar .

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