segunda-feira, 26 de março de 2012
Eu caí de novo
Fazem meses que não te vejo, que não nos falamos. Não sei como anda a sua vida ou se ás vezes ainda sonha comigo. Além do que sobrou, não sei mais nada sobre você. Recentemente vi umas fotos suas, e o corte de cabelo ainda continua o mesmo, o estilo das roupas, o físico. Mas, tinha algo diferente. E eu não sabia explicar. Era algo no seu olhar castanho, como se faltasse algo por dentro de você. E tenho que te confessar uma coisa. Eu caí de novo. É eu caí de novo, meu bem. Caí na besteira de ficar triste de novo. Finjo que não lembro, mas choro feito criança dentro do carro quando toca aquela música que a gente tanto escutava junto. Ou até aquela outra música que você vivia dizendo que era nossa. E tento não lembrar do teu sorriso, mas aí aparece o rosto inteiro. Junto com o corpo e a voz do outro lado de um vídeo. E a voz falando que me ama. Me fazendo acreditar. E não restavam dúvidas. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você. Então achei, que talvez o que faltava, era o pedaço de você que levei comigo, e não consegui te devolver. Mas, aí a dor toma conta. O ciúme, a mágoa, a dúvida, o rancor. E quero que você vá embora. E não volte, não me procure, finja que eu não existo. Mesmo querendo lá no fundo que você não me esqueça nunca.
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Essa história sempre se repete. Quase que infinitamente.
ResponderExcluirÉ um ciclo sem fim.
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