sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
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Amados pais, encerramos hoje uma pequena, porém, importante fase de nossa vida, tanto pessoal quanto acadêmica e nada mais junto do que agradeçer aqueles que sempre estiveram e com certeza estarão sempre ao nosso lado. É uma tarefa extremamente difícil colocar em palavras tudo o que eu gostaria de dizer aquelas pessoas que foram os pilares de tudo isso que eu construi até agora. Se hoje me sinto forte é porque um dia já fui muito frágil junto á vocês. Tudo o que eu sou hoje e a certeza de que meus sonhos serão possíveis devo á vocês: meus primeiros professores e primeiros hérois. Dizem que o único amor que ocorre primeiramente á vista é o amor de pais e filhos. Desde o primeiro olhar me senti protegida, são estes os rostos que procuro na hora do aperto, é a voz de vocês que quero ouvir no momento de dúvida. Espero que hoje, assim como eu, vocês percebam que todo o sacreficio, as despesas, os transtornos que posso ter causado á vocês em algum momento dessa nossa vida, valeu a pena. Uma simples homenagem não poderá dizer tudo o que vocês merecem, mas além disso, eu, estou tentando dia a dia deixa-los orgulhosos, porque cada escolha que eu fiz, está sendo refletida na educação, amor e carinho que ganhei de vocês todos esses anos. Por isso, esta vitória também pertence á vocês, que serão eternamente o meu amor maior, o meu ponto de referência, assim como eu nunca deixarei de ser a sua criancinha. Vocês têm me preparado para todas a dificuldades que o mundo nos reserva e se hoje tenho confiança em mim mesma, é porque sempre me foi transmitido, através de uma palavra, de um sorriso ou até de um olhar o quão sou capaz de consguir tudo o que eu sonhei. Ainda que isso pareça simples e insuficiente para demonstrar toda a nossa gratidão por tudo o que vocês são para mim, o que me resta é dizer : " Eu amo muito vocês, muito obrigado por tudo ".
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Nunca irá saber.
Você concerteza deve ter ouvido o meu riso infantil, que durante alguns momentos era motiva motivado apenas pelo nervosismo. Deve ter sentido a mão gelada que apertava a sua mão levemente para não ser desmascarada. A boca é a parte do corpo que menos se comunica. Imagino que deve ter ouvido algumas dessas voces que falavam em mim sem que eu pudesse contê-las. Mas, ainda que tenha ouvido, não ouviu tudo. Nuna ficou sabendo que eu inventava os pretextos mais criativos para vê-lo, que eu planejava sempre os encontros que eu chamava de coincidências, que antes de ir até onde você estava, passava mais perfume que de costume. Eu mudava, várias vezes a roupa, ficava incontáveis minutos em frente ao espelho, procurando o melhor ângulo, o melhor sorriso. Ensaiava, em vão, como agiria quando o encontrasse: o cumprimento, os gestos, as palavras. Para tudo tinha um roteiro totalmente estudado para ser traído, pela instabilidade que me dominava ao ficar diante dele. Aquele esforço desumano para aparentar serenidade com uma escola de samba desfilando no coração. Ele nunca irá saber que, depois de encontrá-lo, eu contava os segundos pro próximo encontro. O caminho dos seus olhos percorreram, cada movimento, cada vírgula da sua fala. Era como se eu quisesse descobrir alguma possibilidade de aproximação, ainda que pequena, ainda que remota. Relembrar também era uma forma de senti-lo perto de mim de novo, mesmo que tenha suspeitado de que eu ainda sentia algo, não descobriu tudo.
Não descobriu, que seu riso era a minha canção preferida, que em alguns momentos da minha ilusão, senti vontade de pedir que jogássemos as armas no chão para que nossas mãos pudessem se encontrar, e se tocar. Nunca descobriu que eu escrevi vários versos, que eu nunca lhe entreguei, que muitas vezes, á pedido do meu coração, liguei apenas para ovir sua voz dizer alô e desliguei sem uma única palavra, que cantei todas as músicas de amor do meu repertório lembrando dele, que o primeiro e o último pensamento do dia era ele. E que lembrava que, ás vezes, lembrar doía, uma dor morna no peito, como doem os sonhos que não acontecem, e que a gente desconfia que não vão acontecer, nunca.
Não descobriu, que seu riso era a minha canção preferida, que em alguns momentos da minha ilusão, senti vontade de pedir que jogássemos as armas no chão para que nossas mãos pudessem se encontrar, e se tocar. Nunca descobriu que eu escrevi vários versos, que eu nunca lhe entreguei, que muitas vezes, á pedido do meu coração, liguei apenas para ovir sua voz dizer alô e desliguei sem uma única palavra, que cantei todas as músicas de amor do meu repertório lembrando dele, que o primeiro e o último pensamento do dia era ele. E que lembrava que, ás vezes, lembrar doía, uma dor morna no peito, como doem os sonhos que não acontecem, e que a gente desconfia que não vão acontecer, nunca.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
The end.
Mesmo quando não conseguimos ver um fim, temos que esperar um. Ele sempre ... sempre chega. Ele chega e leva junto tudo o que até então você sonhou. Ele é traiçoeiro e chega quando tudo parece estar bem. Parecia mais um dia normal, uma noite normal. Duas pessoas sofrendo caladas, sem saber o que dizer para outra... Agindo como se tudo estivesse normal. O fim dói, machuca, tortura. Faz com que seu coração aperta, e sua alma grite por dentro. Ele rasgaa todas as suas lembranças, ele tira o seu sorriso. O mundo parece acabar. Ninguém consegue ouvir o seu choro, ninguém parece se importar com você. E de repente, o tudo vira nada. Todas as luzes se apagam, e a escuridão invade o buraco que ficou em seu peito. Sua mente fica turva, as lágrimas não cessam. Você tenta gritar, mas sua voz falha. Só sobrou você no silêncio do seu quarto, nada mais ao seu redor. Apenas a sua dor e o seu coração partido. The end.
Superficial
Hoje eu acordei mais cedo com uma vontade tão alucinada de me fechar pra tudo que me faz mal, me machuca. Cansei de ser a submissa, que sempre perdoa tudo, sempre aceita tudo, que deixa o orgulho de lado e continua insistindo em algo que já morreu há tempos, e só eu não vi. Cansei de chorar á toa, por pessoas que sinceramente não estão nem um pouco preocupados se o que falam me fere, e depois agem como se nada tivesse acontecido, ou pior, como se a culpa fosse inteiramente minha. Amar é bom, mas quando não se recebe nada em troca se torna destrutivo. E ainda mais amar alguém mais do que se pode, e se torna loucura quando esse amor te corresponde de algum jeito, e depois finge que nada aconteceu. Não consigo mais ser a mesma de ontem com os outros, agora estou seca, tanto faz se querem falar comigo, ou se não veem a hora de estarem bem longe de mim, tanto faz, problema deles, não me afeta mais. Jurei pra mim que iria ser fortem, e eu sou. Não chorar, não amar, não me entregar, não, nada mais, por ninguém. Ainda mais por quem não merece. Monstro ? Não, apenas mais uma pessoa que teve o coração dilacerado, arrancado e amassado. No mundo o verdadeiro e o falso se confundem, e no meu esta tudo tão confuso. Agora meu peito é vazio, é tudo tão surreal, superficial.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Por dentro.
Eu tento fingir, a todo momento, como você. Tento fingir que esta tudo bem, tento fingir que para mim, tanto faz. Tento fingir que você não me faz falta, que você não me importa. Tento fingir que eu quero continuar sem você. Tento fingir que para mim tanto faz, se você continuar ou não sentindo as mesmas coisas, se você continua frenquentando os mesmos lugares que costumávamos ir juntos, se você continua tendo os mesmos hábitos. Tento fingir como você, mas, não consigo. Não consigo não olhar para você, não consigo dominar o que sinto, a cada vez que te vejo. Não consigo ficar sem você, não consigo aceitar o fato de ver você feliz, com elas. Não consigo aceitar ao ver que você esta conseguindo continuar. Não consigo evitar perder minha melhor parte aos poucos, ao notar sua indiferença. Você me faz falta o tempo todo, queria que você sentisse a mesma vontade de me abraçar, que eu sinto. Queria que você sentisse minha falta, que você se importasse comigo. Queria sinceramente que tudo voltasse a ser como era antes. Eu e você, você e eu. Mas, queria poder não notar sua indiferença. Queria poder não estar morrendo, aos poucos.
Quem sente, sabe.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno, não saber mais se ela continua indo pro salão todas as semanas. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu, não saber se ela ainda dorme com o urso que você deu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de física, se ele aprendeu a matéria que não sabia, se ela aprendeu andar de moto, se ele continua fumando nas festas, se ela continua preferindo Kuat, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua trabalhando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele esta com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não saber se ela esta mais magra, se ele esta mais belo. Saudade é não saber de quem se ama, e ainda assim, doer. Quem sente, sabe o quanto dói, e como dói.
Ao infinito, e além.
E então, eu não sei o que fazer, uma vez que até meu quarto, o que costumava ser meu refugio, meu próprio mundo, minha alegria, minhas tardes tranquilas, me faz lembrar você. Eu estou tentando ser forte, eu estou tentando te ajudar, tentando achar um caminho, uma solução. Estou tentando te deixar bem, estou tentando fazer com que você perceba que você tem que continuar, que você tem toda uma familia, toda uma vida, todo um futuro, em que eu não faço parte. Estou tentando mostrar pra você, que estou bem. Que pra mim, não esta sendo dificil, que já percebi que tenho que te esquecer, e continuar minha vida, e que agora que sei disso, tudo vai ser mais fácil, tudo esta bem. Mas, na verdade, parece que agora que sei disso, tudo esta ainda pior. Eu não consigo acreditar, não consigo entender como ou porue um amor assim, tem que acabar. Como ou porque eu tenho que esquecer a melhor pessoa do mundo, esquecer seus olhos, seu cabelo, seu rosto, seu nariz, seu sorriso. Como ou porque eu tenho que desistir de tudo, desistir do que me faz bem, desistir do meu único motivo. Eu não consigo acreditar que vou ter que te deixar, que minha vida vai voltar ao normal, que meus dias não vão ter mais sentidos nenhum. Eu não consigo acreditar, que seu sorriso não vai ser mais meu, eu não consigo acreditar que eu não vou mais te fazer bem, te fazer acreditar, te fazer sonhar. Eu não consigo acreditar... Mas, eu preciso te ajudar a sair dessa. Nós entramos nessa, juntos. E é assim que vamos sair, porque eu prometi nunca te machucar, e eu vou cumprir. Você vai sair bem dessa. Nem que seja para eu te dar minha vida, mas, você vai sair bem dessa. Eu só quero te ver bem, te ver continuar, te ver sorrir. Ficar sabendo que você tá bem, que você superou, que tem novos planos, novos sonhos. Mesmo que para isso, você tenha que arrumar uma outra pessoa para estar ao seu lado. Uma outra pessoa, que te faça bem, que seja o bastante para você, que consiga te fazer sentir tudo ... tudo o que eu não consegui, que ela consiga ser pra você, tudo ... tudo o que eu não fui capaz. E eu sei, que no dia em que você arrumar essa outra pessoa, eu vou ter certeza e talvez, tirar um peso da minha consiência, porque isso vai ser a maior prova, que apartir desse dia, você vai ter superado, você vai estar bem, você vai ter uma razão. Eu não vou mentir pra você, fazendo você acreditar que eu vou ficar feliz ao saber que você tem outra, mas, isso não importa. A única coisa que me importa, que importa realmente, é te ver bem. É saber que você superou, e pra isso acontecer, eu sou capaz de tudo. E eu não vou mentir pra você em relação ao meu futuro, falando que vou proucurar um outro alguém que me faça bem, porque você sabe que eu não vou. Você sabe que eu vou correr atrás dos nossos sonhos, você sabe, que eu vou me casar com você, que meu futuro vai ser junto ao teu. Que você ainda vai me beijar no meio de um campeonato de whelling ... você sabe. Não importa os dias que passarem, os meses, os anos ... Você pode seguir sua vida, mas eu ... eu não, nós vamos sair dessa juntos.
sábado, 27 de novembro de 2010
Teatro
Ela fingiu a vida inteira mas nunca deixou de procurar a verdade. Sempre um pouco de angústia na boca do peito. Sempre um motorzinho acelerado enjoado lá pro meio de algo que fica dentro. O olho arde. A língua trava de vontade de mudar todo o discurso pronto e dizer apenas a verdade. Mas qual era a verdade ? Então ela seguia fingindo. A vida inteira, estudou um monte de coisa que se embaralhavam em sua mente, mas fingia acreditar que aquilo a levaria para algum lugar. Um lugar novo, qualquer com novos amigos e novos amores, talvez. Talvez essa fosse a verdade que purificaria tanta coisa sem sentido. Mas também não era isso porque, com esses amigos e amores, ela seguia fingindo. De fingir estudar passou em tudo que fingiu se importar. De fingir curtir as festas e os amigos e aquilo tudo, ela vivia em álbuns felizes e acabava feliz. De fingir amar, acabou chorando e doendo e escrevendo tantas coisas bonitas. Ela seguia fingindo o tempo todo, ás vezes, com medo de morrer soterrada por tanto teatro, ela segurava firme no fundo dos olhos de alguém e dizia: a verdade é que, a verdade é que. E a pessoa, caso fosse assim como ela, uma pessoa especial ( porque quem procura a verdade sempre é), só dizia: eu sei, eu sei. E era isso, um momento especial de verdade, sem a bola de pêlo presa na goela. Sem a tosse de angústia, tentando soltar algo pro ar entrar. Mas que algo ? Mas que tosse ? Então ela ia ao psicólogo e dizia não entender todas essas coisas como nuvens e casamentos e rodas fedorentas de caminhões e abajures e cartões de fidelidade e apostilas e tudo isso que acaba acontecendo porque acontece com todo mundo. Mas pra quem, porque ? Qual é a verdade ? Todos caminhando, todos com horários, todos de volta, cansados, o cérebro já bem gasto, agora podemos dormir, mas pra que ? Para amanhã viver, mais e mais. E ela ia, como na hora do rush do metrô, empurrada pela multidão sem verdade pra dentro de algo que leva pra algo. Pra onde ? Eles precisam pagar as contas, eles precisam pagar o plano de saúde, diria sua mãe. Tá, e daí? Ter um problema sério nos ocupa de não ter o problema real. O problema real é que não dá pra calar a cabeça procurando a verdade. Mas que verdade ? Quem inventou as nuvens ? Onde esta a saída daqui ? Qual o caminho mais rápido para a minha cama, o silêncio, o escuro. Ela abraça as suas pernas, como uma criança, e se diz baixinho: não dá pra saber a verdade, não dá pra parar a cabeça, nada parece realmente o que é, hoje eu não disse o que realmente queria, aquelas pessoas não sentem aquilo que demonstram, eu pouco me importo com 70% dos preenchimentos do meu dia, mas é preciso chegar até amanhã. É preciso chegar, ela se formou, trabalhou, namorou, sofreu, viajou, casou, teve filhos, escolheu vestidos, pisos, flores, travesseiros, o nome do neto. Sem saber a verdade, ela escolheu viver. No último segundo, só o que sabemos é que em sua última sugestão do que seria a verdade, ela sorriu como sorrimos para um bebê quando ele se levanta bem compenetrado depois de desabar.
domingo, 21 de novembro de 2010
Silêncio

Eu disse pra mim mesma, nenhum pio. Não vou falar nada, já que sou tão imprópria, inadequada e boba. Já que nunca basto e se tento me excedo. Já que não sei o que deveria ou exagero em saber saber o que não devo. Nunca entendo exatamente, nunca chego lá, nunca sou verdadeiramente aceita pela exigência propositalmente inalcançável. Meu sorriso incomoda, meu choro mais ainda. Minha ajuda é pouca, meu carinho é pena, meu dengo é cobrança, minha saudade é prisão, minha preocupação é chatisse. Minha insegurança problema meu, meu amor é demais, minha agressividade insuportável, meus elogios causam solidão. Minhas constatações boas matam o amor, as ruins matam o resto todo, tudo. Minhas críticas causam coisas terríveis, minhas palavras cuidadas incomodam, minhas palavras jogadas, mais ainda. Minhas opiniões sempre se alongam e cansam. Minhas histórias acabam sempre no egocentrismo ou preconceito. Meu sem fim dá longo vontade de encurtar. Minha construção, desconstrói. Meus convites quase nunca agradam. Meus pedidos sempre desagradam. Meus soquinhos de frases são jovens demais. Meu bombardeio de coisas sempre acaba em guerra. Minha paz que viria depois nunca chega, pois eu nunca chego. Minha voz doce assusta, minha voz brincalhona é ridículo, minha voz séria alarde. Por isso eu disse pra mim mesma, nenhum pio. Falar o que sinto é, na hora, desintegrar com seu olhar. Então fico me perguntando sobre o que deveria dizer, se só sei o que sinto. Devo sentir por personagens de livros, filmes e jornais ? É assim que se diz sem ser o que não importa de verdade ? E se for o contrário ? Mas pra dizer do contrário, fica sempre no ar, é melhor não dizer. Se digo algo sobre minha vida, só sei falar de mim. Se digo algo sobre a vida dele, coitada de mim, achando que sei alguma coisa da vida. Se falo sobre a vida dos outros, que papo ridículo é esse ? Se falo sobre as coisas me sinto mais uma delas. Se provoco, eu que provoque sozinha porque ele nem é trouxa de cair. Sobre os livros, nunca são os que interessam. Sobre minha reportagem, nem quis ler. Meus sonhos evito falar, um medo de ser menina. Quieta, eu fico. É assim que será, para sempre. Se digo certo, isso logo acaba. Se digo certeiro, acabou. Se digo errado, nunca acaba. Se eu for mulher, mulher é um saco. Se eu for homem, homem só existe ele. Se eu for criança, fale com sua analista. Combinei comigo mesma, nenhum pio. Falar da gente pode ? Pode, desde que, depois, eu tenha estrutura para ver toda uma massa desistente desabando sobre meu sofá pequeno. Não vou falar nada, nadinha. Sobre dor não toca, sobre prazer toca pouco. Nada, nada é nada. Porque toda vez que eu pergunto, quase ofende. E se respondo, ofende mais. E se exclamo, minha vontade de viver soterra. E se são três pontinhos, não posso. Se começo preciso terminar, mas quando termino, ele já não está mais ali. Se repito, quase explode. Se diga uma, sou boa de ser guardada em algum lugar que nunca vejo. Se não explico, pareço louca. Se explico, sou louca. Nenhum pio, eu consigo. Se for o que eu penso, eu penso errado. Se for o que eu não penso, errei por não pensar. Se não for nada disso, eu que pensasse antes. Se estou animada, cuidado com a rasteira. Se estou desanimada, não tem mão pra levantar. Nada, não vou sussurrar, nenhum som, respiração muda, o silêncio absoluto, olhando para ele. Lembrando de quando ele me disse que é no silêncio que se sabe a verdade, que quem cala consente. E a verdade chega como um teto gigante que desaba numa cabecinha de vento. O que eu mais temia, o que eu não queria descobrir. Ela me diz, e o pior é que eu nem posso falar por ela. É tudo mentira.
sábado, 20 de novembro de 2010
Restos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Preguiça de me proucurar

Porque eu já disse, né ? E expliquei, e chorei, e contei, as razões para isso. E penso, penso e penso. Continuo sem, ele atropela todas as coisas, acelera o tempo, e talvez nem perceba que me magoa assim. Mas o que eu falei era sério demais, angústia razoável de qualquer simples mortal. Tenho razão sim, não é com invenção e nem tô proucurando arte. É ne-ces-si-da-de. Pode até parecer fraqueza, pois que seja fraqueza então. Mas, incomoda muito, lateja sempre, e atrapalha, atrapalharia a qualquer um, eu sei. E é certo que sei uma saída, é a mais dolorida de todas, mas ele me deixa sem saída. Penso outra vez, não vou mais falar, pelo menos por enquanto. Ninguém é criança, pra fingir que não entende do que eu falo ! Devia eu ? Não sei ainda, não tenho motivo suficiente pra não amar, não ainda. É dificil explicar, mas é quase isso. Entendam, se não entenderem, finjam que entendem, por favor. Ando sem paciência, é que é muita coisa aqui dentro de mim que sou tão sozinha.
Luz no fim do túnel

sábado, 13 de novembro de 2010

domingo, 7 de novembro de 2010
Injustiça

sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Estatísticas

terça-feira, 26 de outubro de 2010
Traíra

domingo, 24 de outubro de 2010
Meu eu.
A mulher psciana, gosta de se sentir protegida e acalentada pelo homem que ama como nenhuma outra mulher. Normalmente ela adora que o parceiro puxe a cadeira para se sentar e abra a porta do carro. Muitas coisas que outras moças podem achar piegas, como passear ao luar ou passar as tardes em um parque de diversões com o namorado, para ela é um prazer. E esta feminilidade pode ser vista no modo de se vestir, falar ou se sentar á mesa. Ela sempre nos dá a impressão de que estamos diante de nossa primeira namoradinha da escola. A psciana é extremamente carinhosa e sempre esta pronta para surpreender o homem que ama com alguma surpresa, seja usando uma langerie vermelha e com rendas delicadas, ou fazendo-lhe uma declaração de amor enquanto ele esta colocando o lixo pra fora de casa. Sim, para ela não tem hora certa ou limites para dizer o que sente. Quando ela está apaixonada não entrega apenas o corpo, mas também a alma. Mas este amor tem que ser alimentado com carinho e palavras de amor porque a psciana é muito sensivel as coisas que escuta. Um presente ou um jantar em um restaurante caro, nem sempre terá a mesma força de um " te amo " para esta mulher.
A psciana é normalmente muito mais gentil e solidária do que brigona. É preciso que seja bastante atormentada para transformar-se numa víbora. Mas dificilmente alguém consegue ter raiva dela. São poucas as mulheres de peixes que tem inimigos ou que consegue provocar inimizades duradouras. Normalmente as pessoas sentem-se muito á vontade e relaxadas ao seu lado para verem algum defeito que ela possa ter. Como ela se adapta muito bem e com toda calma á situações conflitantes, que deixariam outras pessoas com os nervos á flor da pele, é preciso muito para tirá-la da sua calma. Ela é muito mais interessada nos prazeres da vida do que no valor das coisas. Da mesma maneira que se um homem lindo não souber pronunciar palavras bonitas e não souber apreciar um pôr do sol a beira mar, também não terá muitas chances com ela. Mesmo que se apaixone por ele, conforme o tempo for passando e mostrando que ele não é nenhum exemplo de sensibilidade, todo amor que sentia vai acabar virando pó.
Ela não é do tipo que fica acordada pensando no amanhã, preocupada com o que vai fazer quando estiver aposentada, ou coisas do tipo. Ela vive o presente não se deixa levar pelas incertezas do que ainda está por vir. Mas, este desprendimento não quer dizer que ela não seja sonhadora. Na maior parte do tempo ela se deleita com seus sonhos e fantasias. E é nestes sonhos que ela se refugia quando está magoada. Ela conhece muito pouco o lado mau da humanidade e prefere viver no seu mundo onde não há maldade em nada. Não se preocupe quando ela resolver ficar algum tempo neste seu mundo, escondida da sociedade e dos seus males. Na verdade isto não passa de uma espécie de terapia que elas usam para limpar de suas mentes as inseguranças e os medos. Quando ela resolver sair, vai estar renovada e pronta para enfrentar o que vier pela frente. De vez em quando ela vai tentar ocultar sua timidez e vulnerabilidade com gracejos, tentando parecer fria e independente, porém tudo não passará de um manto protetor, usado para esconder sua insegurança de pessoas rudes que poderiam machucá-la. Ela costuma falar muito rápido, mas pensa com suavidade e proucura tratar de sua própria vida, embora muitas vezes esteja sujeita aos problemas dos amigos e familiares, que correm para ela para contar seus dramas. Ela escuta com toda atenção, e você pode sentir-se tentado a contar-lhe seus segredos, mas proucure ir com calma. Ela é uma esponja espiritual e pode ter um desgaste muito grande que pode deixa-la deprimida. Por ela ser tão sensivel, significa que ela pode viver as emoções dos que proucuram seus ouvidos e atingem seu coração, mas nunca pise nos sonhos dela, ela jamais perdoará.
Ela não é do tipo que fica acordada pensando no amanhã, preocupada com o que vai fazer quando estiver aposentada, ou coisas do tipo. Ela vive o presente não se deixa levar pelas incertezas do que ainda está por vir. Mas, este desprendimento não quer dizer que ela não seja sonhadora. Na maior parte do tempo ela se deleita com seus sonhos e fantasias. E é nestes sonhos que ela se refugia quando está magoada. Ela conhece muito pouco o lado mau da humanidade e prefere viver no seu mundo onde não há maldade em nada. Não se preocupe quando ela resolver ficar algum tempo neste seu mundo, escondida da sociedade e dos seus males. Na verdade isto não passa de uma espécie de terapia que elas usam para limpar de suas mentes as inseguranças e os medos. Quando ela resolver sair, vai estar renovada e pronta para enfrentar o que vier pela frente. De vez em quando ela vai tentar ocultar sua timidez e vulnerabilidade com gracejos, tentando parecer fria e independente, porém tudo não passará de um manto protetor, usado para esconder sua insegurança de pessoas rudes que poderiam machucá-la. Ela costuma falar muito rápido, mas pensa com suavidade e proucura tratar de sua própria vida, embora muitas vezes esteja sujeita aos problemas dos amigos e familiares, que correm para ela para contar seus dramas. Ela escuta com toda atenção, e você pode sentir-se tentado a contar-lhe seus segredos, mas proucure ir com calma. Ela é uma esponja espiritual e pode ter um desgaste muito grande que pode deixa-la deprimida. Por ela ser tão sensivel, significa que ela pode viver as emoções dos que proucuram seus ouvidos e atingem seu coração, mas nunca pise nos sonhos dela, ela jamais perdoará.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Tocando em frente

sábado, 16 de outubro de 2010
Se toca.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Talvez, um dia.

domingo, 10 de outubro de 2010
Mau elemento.

sábado, 9 de outubro de 2010
Realidade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Mulher misteriosa.

rifa-se um coração...

" (...) Eu vou fazer um leilão, quem dá mais pelo meu coração (...) "
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Ninguém.

Coisas da vida
sábado, 2 de outubro de 2010
um olhar

terça-feira, 28 de setembro de 2010
desmantelo só presta grande.

Juízo só presta pouco e farra só grande.
Dinheiro muito e cachaça tem que ser carregada, o risco é zero, o céu é o limite.
Amor ? só de mãe. Paixão ? só de cristo .
Quem quiser me amar que sofra, quem não quiser sofrer que não me ame.
O negócio é beijo na boca e amasso, e nunca mais se apaixonar.
O negócio é festas, cachaça, homem e forró.
E quem não aguentar que corra, porque desmantelo pouco pra mim é Disneylândia.
Inconstante personalidade

domingo, 26 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
incerteza
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Pra sempre, é tudo que agora se faz eterno.

Amigos são de fé, mesmo que não tenham a mesma crença. amigos são presentes, mesmo que tenha havido uma despedida no passado. amigos são confiáveis, mesmo que não saibam todos os teus segredos. amigos são íntimos, mesmo que não chamem seus pais de pais, ou tios. Amigos são alegria, mesmo que compartilhem momentos tristes.
Amigos são tesouros, mesmo que não reluzam. amigos não convenientes, mesmo que te liguem de madrugada. amigos são amigos, e por si só, já basta.
Eterno

qual a sua natureza ?

" O escorpião aproximou-se do sapo á beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona pra chegar á outra margem. Desconfiado, o sapo respondeu: - Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar seu veneno e eu vou morrer! Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo, ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranquilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.
Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme. Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente: - " Porque essa é a minha natureza. "
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sobre os contos
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Doença
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
A tal felicidade

segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Conto de fadas, sem final feliz.

Vivi um conto de fadas, sem o tal do final feliz. Certamente, foi mágico e será inesquecivel. Não pude detê-lo, por mais que este fosse meu desejo, deixei-o partir, e ele se foi. Ele se foi levando consigo o brilho dos meus olhos e o encanto do meu sorriso. Fiquei só observando, desejando que uma maré bem forte o trouxesse de volta pra mim, enfim .. o mar silenciou-se. Guardo em meu coração todos os momentos bons e o aprendizado proporcionado pelo " Cuide-se ". Deixei de focar em você e agora estou cuidando de mim, pelo menos eu tento né ? É tudo como tem que ser, cuide-se também, o tempo passa e com ele a dor.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

" A vida começa todos os dias "

quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Sobre o acreditar

Não adianta lamentar, lamentar não se iguala a progredir, não é fazer uma simples lição de casa. E ela não se faz sozinha, acredite. Uma vez eu li, em algum lugar, algo assim: " Quando o aluno está pronto, o mestre aparece". Nã época, eu não entendi muito bem, hoje faz todo sentido. A pessoa certa, a chance certa só está esperando você ficar pronto, para aparecer na sua vida. O que você precisa, vai chegar. Mas, você não precisa aceitar isso, porque não será do jeito que você quer. Será na medida que você agir, do jeito que você merecer. O amor chega, ele chega. Ele já chegou e foi embora, e ele vai voltar mais uma vez.
Enquanto isso, nao canse de crescer, aprenda a ser sozinho, é o que acelera a sua vinda. Hoje eu sei, eu bem sei. O amor chega pra aqueles que estão cansados, cheios de si mesmos e precisam, não por necessidade, mas por prazer, dar-se a alguém. Você não precisa de ninguém, nem ninguém precisa de você. Mas, um dia vocês vão se encontrar, justamente por não se precisarem. E vai ser gostoso estar junto, sem o peso da necessidade. Será leve e bonito.
Vai passar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Amigos, vodka e dias incriveis.

A exaustão me pegou de jeito!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Eu te sobro mas você não me cabe

Eu até me produzi, mas é que minha cabeça estava preocupada demais para aquele tipo de planos, sobre outros caras. Não dava pra ver na cara ? E eles ainda vinham e tentavam me absorver, de alguma forma. E como sempre, não tem efeito algum. Mesmo com todos aqueles olhares, o meu estava muito distante dali, todos os meus tipos de olhares estavam em outro canto, e com eles o pensamento todo. E o celular ainda não tocava, nem pra dizer que tinha morrido. E os rapazes eram insistentes, quando eles querem algo, eles são. E a pergunta era: Cadê ele ? Era.
Posso mendingar tudo, menos o amor, nunca fui disso. Nunca fui de metades. Assumo: não sei jogar seu jogo, sempre que eu tento, perco. Sempre que jogo, me jogo. Arrico, não sei falar frases pela metade, não sei gostar pela metade, não sei estar com alguém pela metade. E muito menos vou aceitar suas metades. Cansei de ser uma segunda opção, em tudo, depois de tudo, quando sobre algum tempo, e quando ficar comigo talvez pareça um pouco mais interessante do que não fazer nada. De ser um refúgio na madrugada, cansei de ser a carinha bonitinha que você encontra de vez em quando, ou uma ou duas horas por semana, e jura amor eterno. Você não tem e não quer ter tempo pra mim., entendo, entendo meu bem, e quanto a isso eu não posso, realmente, fazer nada, meu bem. E eu esperei, admito, pela moto, pela luz que não piscou, pela buzina que eu não ouvi.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
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terça-feira, 10 de agosto de 2010
Cuide de sua menina !

Provavelmente a sua menina deve pensar coisas desse tipo, pelo fato de toda menina pensar assim, mas concerteza ela deve pensar que você a ama sem limites e que vocês realmente são eternos, mas eu sei que apesar das coisas que você deseja na ausência dela, você também pensa em estar com ela toda hora, que sente falta dela, que gosta dos abraços dela, beijos, carinhos, do jeitinho dela de rir e de te fazer rir, de falar besteira, o jeito de te pedir desculpa, das brincadeirinhas, de conversar e poder saber que você pode contar com ela. Sim, você realmente realmente gosta dela e ela é a menina mais linda do mundo, e como você pode pensar tanta coisa assim de uma só menina ? de sua menina.
Eu sei o que você pensa e sei também o que ela pensa, para não fazer você perder teu tempo com palavras romanticas e cansativas que ela deve te falar normalmente e escrever também, e você não presta mais tanta atenção. Ela te ama muito, com uma intensidade imensa, quer o teu melhor, o teu bem. Ela também pensa algumas coisas ruins sobre você e você também a irrita, mas isso passa, em segundos esses pensamentos saem da mente. Com o tempo que vocês estão ela aprendeu a lidar com você e vice-versa, ela já sabe o que te irrita, o que te faz bem e você também sabe tudo sobre ela. Mas esses seus pensamentos não saem da tua cabeça tão facilmente, e a sua menina te irrita muitas vezes sem nem ao menos saber. Você sai com frequencia, ás vezes se esquece dela, não lembra de alguma coisa que ela pediu, ás vezes você vai esquecendo simplismente. E a tal menina ? ela acha que você simplismente não a ama, mesmo que não seja isso que esteja acontecendo, você 'apenas' esqueceu. Será que você realmente está apenas esquecendo ? Você já parou pra pensar nela como antes você pensava ? Você já olhou bem pra ela e viu o brilho nos seus olhos ? E como ela se esforça pra te deixar feliz ? deveria, realmente deveria. Depois de tudo o que vocêr viveram, você deveria. E a sua menina ? Continua com os mesmos pensamentos tristes, e sem razão se sente lesada e deixada de lado, e com o medo constante de te perder. Você realmente acha, que essa menina, a 'sua menina' não é mais importante que uma curtição, que momentos com os amigos, melhor que qualquer night ? se acha ou não, a menina já tirou suas próprias conclusões e já se feriu o bastante. Você já está preparado para perdê-la ? se estiver ... perdeu, e agora ?
E agora se prepara pra night, pra curtir outros corpos e outros gostos, e voltar pra casa e se deparar sozinho sem ter alguém pra abraçar, sem ninguém pra ligar e contar seu dia, seus problemas, sem poder dizer te amo. E a menina ? ela cresceu, não é mais a sua menina, ela não te entendeu. Até que um dia você encotrará a mulher que um dia foi a sua menina, e ela está mais linda do que nunca, e em sua cabeça os pensamentos que a tanto tempo quando estava com ela, não existiam, esses pensamentos voltam e as palavras " eu te amo, volta pra mim " passam subitamente em sua cabeça. E a mulher ? Bom, ela te dá um beijo no rosto e um abraço e vai embora, e agora eu ainda sei o que você pensa. E ela, sabe ? Peste atenção em quem você ama e cuide da sua menina !
é assim ..

segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Sobre as mentiras

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